sexta-feira, 27 de maio de 2011

Genuíno Madruga lança o seu primeiro livro


Genuíno Madruga – o primeiro português a dar a volta ao mundo em solitário – lança no dia 31 de Maio, pelas 19h30, em São Miguel, o seu primeiro livro intitulado de “O Mundo Que Eu Vi”; esta obra que narra as peripécias da sua segunda volta ao mundo, inicialmente, foi lançada na Ilha do Faial e irá contar com apresentações, para além das ilhas açorianas, nos Estados Unidos da América, Canadá e Brasil.

Esta obra será apresentada, na ilha mais verde do arquipélago açoriano, por Sidónio Bettencourt.

Fotografia: Google

Cláudia Martins, In World Peace Journal

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Festas do Senhor Santo Cristo


Hoje, dia 27 de Maio, a abertura das luzes na cidade de Ponta Delgada (São Miguel, Açores, Portugal) inaugura as Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres; festas que se estendem até ao próximo dia 2 de Junho.

No dia 29, a tradicional procissão - o ponto mais alto de toda a celebração - reúne um grande número de peregrinos e fiéis que, em nome da sua crença e promessas, percorrem as ruas da cidade micaelense.

Foto: Ana Sofia Sousa

Cláudia Martins, In World Peace Journal

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Exposição de Trabalhos Manuais



De 16 a 20 de Maio de 2011, esteve patente - na Escola Secundária Domingos Rebelo - uma exposição de trabalhos práticos elaborados a quando da disciplina de Educação Tecnológica. Aberta a toda a comunidade escolar e meio envolvente, juntou trabalhos - ao longo de um ano lectivo - de alunos do 7º e 8º anos de escolaridade - nomeadamente das turmas A, B, C, E, F, G, I e K - sob a docência de Fernanda Carreiro, Judite Amaral, Fernanda Viveiros, Ana Maio, Carmo Coelho e Patrícia Andrade.

Nesta louvável iniciativa, encontrámos - nos trabalhos expostos - várias técnicas de trabalho manual como a técnica do guardanapo, empregada na decoração de velas, peças de vidro e objectos de madeira; a técnica de craquelê aplicada em telas, velas e, igualmente, em objectos de madeira; a técnica de pintura em tecido e o ponto de Esmirna simplificado na concepção de tapetes de trapilho.



Com o intuito de promover e dar a conhecer não só as aptidões dos alunos, que cooperaram na realização desta exposição, como tornar público os trabalhos desenvolvidos na disciplina, os mesmos emanaram grande qualidade.
Onde há arte há encanto!

Cláudia Martins, In World Peace Journal

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Trilho Buraco de São Pedro

No passado mês de Abril realizei mais um dos meus trilhos, desta vez: o trilho Buraco de São Pedro, Fenais da Luz, São Miguel, Açores.

Para chegarmos até ao destino percorre-se cerca de uns 2 ou 3 km de caminho de terra onde somos acompanhados pelo mais belo som do mar e as mais belas cores que a natureza nos oferece.

A meio do percurso encontramos uma pequena Ermida - Ermida de S. Pedro - que se encontrava fechada.

O Buraco de São Pedro, cuja profundida não transparece nas fotografias que publico, é de uma profundidade capaz de provocar vertigens. No seu cerne encontrámos o mar a bater-lhe nas paredes rochochas.

Partilho aqui alguns dos momentos do percurso:








Cláudia Martins, In World Peace Journal

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Em Santa Maria


Com o apoio da Direcção Regional da Juventude (Governo dos Açores) e do Clube Asas do Atlântico no dia 7 de Maio, no Clube Asas do Atlântico, pelas 23:00, apresentei os meus três trabalhos poéticos (Auto-Reflexo, Toque Frágil e Marés de Mim) sendo apresentada por António Pincho.

Agradecimentos:
- José Borges;
- António Pincho;
- Eng. Bruno Pacheco;
- Cristina Guimarães;
- Ana Loura;
- Érica Rodrigues.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Trilho Rocha da Relva

Um dia azul; antes de iniciarmos o trilho da Rocha da Relva parámos no Miradoiro da Vigia – pena não termos avistado uma baleia ou um cachalote, mas ao menos assistimos à queda de um meteorito.
Não conhecia a bifurcação para uma outra Rocha: a Rocha do Cascalho; gafanhotos a copularem apoderavam-se do seu percurso repleto de cascalho. Escorreguei numa descida íngreme no que era um percurso perigoso e sem protecção - por pouco não fiquei a conhecer a vida depois da morte. Um pouco mais adiante: uma derrocada impediu-nos de descer o restante caminho de pedras miudinhas. Decidimos retornar atrás e avançarmos até ao que nos motivou a sair de casa: a Rocha da Relva.

Depois de ultrapassarmos a moradia dos gafanhotos, que tanto simpatizaram com a minha cara ao ponto de nem a largarem, não resisti em degustar umas vermelhinhas e apetitosas groselhas. Espantalhos a protegerem as vindimas e as plantações decoravam o cómodo, mas íngreme, caminho.

Uma fonte com uma frescura de água saciou-nos a sede e deixou-nos com um sorriso ao lermos a sua mensagem.

O nosso destino assemelhava-se a uma qualquer Fajã da Ilha de S. Jorge. Pouco habitada mas tão cheia de vida. Um altar elevado em honra de uma Santa: Nossa Senhora dos Anjos – a padroeira da minha freguesia.



- São turistas? - Atropelou-me um senhor de média idade.

- Turista da Fajã de Baixo! - respondi-lhe com um sorriso.

Iniciamos uma breve conversa onde o jovem senhor teve a oportunidade de manifestar o seu contentamento em saber que nos interessamos por conhecer aquela peculiar zona da ilha. Confessou-nos que aquele dia era dedicado às vindimas e que o faziam para a tradição não se perder.

Dediquei alguns minutos a uns burrinhos que pastavam por aquelas terras. A primeira que contactei tinha uma espécie de rede a envolver-lhe os olhos. Intrigou-me por colocar-me, por instantes, no seu lugar e tentar imaginar como estaria a ver-me naquele momento. O seu dono, entretanto, apareceu e ao ver-me interessada no seu animal aproximou-se e retirou-lhe a venda dos olhos. Acariciámo-nos com o nosso olhar.

Outro era impedido, por um muro de pedras, de de mim se aproximar. Mas tinha de conseguir tocar-lhe. Estava afastado e entretido a comer. Estiquei o meu braço apontando na sua direcção como o chamando para junto de mim. O certo é que o burrinho tudo abandonou e, de forma mágica, veio ao meu encontro e rendeu-se às minhas carícias. Regressei à estrada cheia e com um sentimento inefável no coração - ágape era o que me segredava a alma.